B2B, B2C, H2H, o que são? E o que significam?

B2B, B2C, H2H, o que são? E o que significam?

30 de Janeiro, 2020 0 Por Paula Marchesan

Conceitos fundamentais que representam o modelo de negócios de marketing de uma empresa. Muitos de vocês já devem conhecê-los e até mesmo utilizá-los, mas decidimos abordar esse tema para aqueles que ainda não trabalham com esses conceitos. Então vamos lá: B2B e B2C são os mais conhecidos e significam, respectivamente, Business to Business e Business to Consumer. A tradução literal é: Empresa (vende) para empresa e empresa (vende) para consumidor. Mesmo no Brasil, essas tipologias são comumente conhecidas no inglês e são comunicadas através de suas siglas.

Exemplo B2B e B2C na Hotelaria

Um exemplo disso são os eventos B2B em que, normalmente, somente empresas participam, afinal, os produtos e serviços expostos apenas vendem para outras pessoas jurídicas e não diretamente para pessoa física. Na hotelaria, o setor corporativo normalmente faz parcerias com empresas para que seus funcionários se hospedem através de um contrato/negociação de valor da diária. Nesse caso, a empresa para qual o funcionário trabalha é quem paga a conta, portanto essa é uma transação essencialmente Business to Business. Já quando o hóspede chega à recepção do hotel e paga pela sua hospedagem diretamente, essa transação é Business to Consumer, pois o hotel vende diretamente para o consumidor final.

O conceito H2H

Mas então o que é esse novo modelo H2H e porque ele tem sido adotado cada vez mais pelas empresas? H2H é uma estratégia de marketing e significa human to human. E a verdade é que essa sigla expressa a necessidade de as empresas se comunicarem com outras pessoas – não apenas venderem, mas entenderem que a comunicação e venda é feita de pessoas para pessoas. Ou melhor, que as pessoas que formam/trabalham em uma empresa se comuniquem com a pessoa na outra ponta (Bryan Kramer, 2014). Isso significa adaptar a comunicação aos diferentes públicos, segmentar e personalizar. E isso só é possível se entendermos a pessoa para quem estamos falando. Bryant Kramer acredita que, independentemente de os negócios serem B2B ou B2C, a comunicação deve ser entendida como de pessoas para pessoas.

Afinal, é importante lembrar que estamos vivendo o início da Revolução 4.0, em que a tecnologia não é só tendência, mas de certa forma, uma ameaça. Essa nova sigla – de 2014, surge com a necessidade de que as empresas consigam realizar as suas comunicações e destaquem-se em um ambiente aonde somos todos bombardeados com informações na internet. O objetivo dessa nova estratégia – que nem é tão nova assim – já vem sido posta em prática e exige que as empresas entendam quais são as necessidades dos clientes, que são os anseios e as chamadas “dores”, para que a comunicação seja efetiva e, de fato, mirando o cliente. Essa comunicação acontece em sites oficiais, comunicados oficiais e, talvez mais claramente, nas redes sociais – local em que as empresas se utilizam de uma comunicação informal, leve e rápida.

Em outras palavras, que o marketing seja feito para pessoas e não máquinas, que o contato seja pessoal e individualizado. E esse é o desafio.

Author: Paula Marchesan

Formação de Carreiras no Turismo, sou Mestre em Gestão de Turismo, fundadora da Escola de Turismólogos e do  Turismologia.

Com mais de 13 anos de experiência no Turismo, ofereço capacitação para empresas do Turismo, acelerando resultados e aumentando produtividade, através de palestras e treinamentos.