Movimento do Turismo: “Num tem quem diga” (UFRN)
Olá Galera, o tema de hoje é um movimento que vem mudando o curso de turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para começarmos, vamos entender a origem do nome do movimento: “Num tem quem diga”. Essa é uma gíria do estado do Nordeste, que substitui o “Não” pelo “Num”, termo muito usado no interior do estado. Esse trocadilho foi usado para batizar o movimento, porque a maioria das pessoas, principalmente aqui no Brasil, não fazem ideia de quais tópicos que o turismo engloba em seus estudos, no mercado, nas comunidades e economia, além de outros assuntos que envolvem a profissão. Então o nome é usado para representar “não tem quem diga que o turismo é responsável por essa atividade”. Bacana, não?
Bom, muitos assuntos de que o turismo trata não são associados ao curso ou profissional, e o turismo só aparece na mente das pessoas quando se trata de viagens e deslocamentos, portanto foi assim que o nome desse movimento nasceu. Umas das frases que eu mais ouvi quando me tornei estudante do curso foi, “vai viajar hein!”, ou “vai viver viajando”, e a pior, “você estuda isso no curso de turismo?”; que são as frases que são associadas ao profissional e ao estudante do curso, aposto que você aí que é estudante e/ou profissional da área vai se identificar com umas das frases.
Agora que já desvendamos a origem do nome, vamos falar da proposta do movimento, que é bastante ousada. A ideia é motivar os alunos a participarem das ações do curso e um exemplo disso foi a nossa proposta da tradicional festa de São João, chamada pelo movimento de o AlavanTUR, que movimentou o curso de turismo. O movimento Num tem quem diga abraçou a ideia, nos ajudando com a liberação dos alunos para comparecerem no evento.
O movimento também começou a ação da “Quinta do Megafone”, feita nos corredores da Universidade Potiguar, dando voz aos alunos e professores. Os temas possuem assuntos variados, como notícias, reivindicações, agradecimentos, entre outros. Isso tudo de forma muito organizada, dispondo de uma página na internet para as inscrições, em que era permitido que os alunos deixassem recados que gostariam que fosse dado no evento. A ideia é que pudessem também fazer de forma anônima.
O movimento começou a chamar a tenção dos alunos, e os recados que haviam começado de forma tímida, conquistaram espaço, chegando a mais de 50 inscritos em uma das edições. Desde então, o movimento vem ganhando reconhecimento do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e pelas a diretorias do curso. E, devagar, estão atingindo seu maior objetivo: trazer reconhecimento para o curso de turismo, para que esse reconhecimento se torne investimento no departamento de turismo, para que novos projetos sejam agregados, beneficiando os alunos do curso.
O ápice do movimento veio após a palestra do grande mestre Mario Carlos Beni, que reconheceu o movimento publicamente, postando em suas redes sociais as seguintes palavras:
“Aos sempre eficientes responsáveis pelo sucesso dos eventos, alunos dedicados e diligentes o reconhecimento do rodado mestre…” (Mario Carlos Beni)
Esse projeto vem ganhando espaço e outras universidades estão aderindo ao movimento, é um movimento totalmente estudantil. Então galera quem quiser aderir ao movimento ou trazer novas ideias e notícias basta procurar o movimento Num tem quem diga nas paginas do Facebook e Instagram.
É isso aí galera, aguardo vocês no próximo texto.
Até lá!
A palavra para definir sua personalidade é inquieta, sempre buscando respostas dos mais diversos assuntos. Incansável, adora trabalhar sobre pressão, e por isso escolheu o mundo dos eventos, que é imprevisível.