O Turismo de Compras nas Agências de Viagens Gaúchas
A segmentação do mercado turístico acontece não somente pela interpretação das necessidades dos consumidores, mas também devido a uma análise das especificidades de cada destino turístico, onde a experiência turística se efetivará, através do uso de seus recursos. O turismo de compras é estruturado de maneira distinta ao turismo de lazer, por exemplo. Turismo de compras é um segmento possível em qualquer destino turístico, desde que haja políticas de incentivos legais e fiscais (ASALIN, 2008).
No que se refere a algumas agências de viagens, turismo de compras pode ser interpretado de outra maneira. O município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, por exemplo, conta com algumas agências de viagens que realizam viagens específicas para compras, onde lojistas efetuam suas aquisições em shoppings atacadistas e varejistas para posterior revenda. Os principais destinos são: São Paulo-SP, Cianorte e Maringá-PR, Indaial e Brusque-SC e Farroupilha, na Serra Gaúcha.
Estrutura das viagens para lojistas
O lojista, portador de um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica devidamente legalizado, realiza seu cadastro junto à agência de viagens e, a partir daí, pode conhecer cada um dos destinos que a agência oferta. Já a agência, possui cadastro com shoppings atacadistas (principalmente), cumprindo uma série de exigências para tal. A agência leva esse lojista até o destino desejado e se responsabiliza pelas compras do mesmo (isso significa que, se o lojista não arcar com suas responsabilidades para com os shoppings, quem garante o pagamento de suas compras é a própria agência; posteriormente, a agência negociará com seu lojista devedor).
As viagens são feitas com regularidade e os lojistas estão sempre acompanhados do guia, que a agência mantém à sua disposição. Quais as vantagens para a agência de viagem? Recebe comissão de pelo menos 10% em toda e qualquer compra realizada através de seus lojistas cadastrados, se os destinos forem Farroupilha, cidades de Santa Catarina e Paraná. No caso de São Paulo-SP, o lojista não precisa de uma agência para se responsabilizar por suas compras (não há possibilidade de troca de mercadorias e nem o parcelamento de suas compras). Para a cidade de São Paulo, a agência lucra somente com o valor cobrado para a viagem em si e o lojista encontra variedade e preço bom. Para as demais localidades, o lojista tem a oportunidade de realizar troca de mercadorias, parcelamento de suas compras e ainda pode mandar o guia fazer isso por ele, se não puder viajar. O lojista não precisa pagar pela viagem, ele só precisa comprar, para que assim a agência ganhe seus merecidos 10%.
Fonte PGE UEM
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Autor: Patrícia Diniz
Turismóloga, o que me move é ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos: atuo na área de agenciamento e consultoria há mais de 8 anos. Atualmente, lidero e coordeno a filial da Egali Intercâmbio em Maringá/PR, além de ajudar muitos intercambistas a tirarem a ideia do papel! Para mim, antes de qualquer outra coisa, Turismo é oportunidade